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Linguagens se extingüindo a cada semana - quem se importa?

Nós nos importamos - otherlanguages.org está gradualmente construindo um guia de referência as para mais de cinco mil minorias lingüísticas e linguagens sem Estado ao redor do mundo. Milhares de comunidades de uma só língua estão se tornando extintas. Das cinco ou seis mil linguagens do mundo, nós nem sabemos o que estamos perdendo, isto é, que literaturas, filosofias, modos de pensar, estão desaparecendo neste momento.

Então?

Logo poderemos nos arrepender da extinção de milhares de culturas lingüísticas por completo, mais ainda do que nos arrependemos hoje da extinção desnecessária de muitos animais e plantas. O planeta cada vez mais é dominado por um punhado de monuculturas de uma linguagem predominante, como Chinês Mandarin, Hindi, Árabe, Indonésio, Urdu, Espanhol, Português, Inglês, Swahili, Russo, Chinês Cantonês, Japonês, Bengali - todas elas linguagens belas e fascinantes.

Mas assim são as outras 5.000.

Essas comunidades são grupos de pessoas?

Minorias lingüísticas são comunidades de pessoas comuns cuja língua nativa não é a linguagem oficial principal de seu país. Falantes de Sueco na Finlândia, falantes de Francês no Canadá, falantes de Húngaro na Eslováquia - e centenas mais - são minorias lingüísticas.

E linguagens totalmente sem Estado são as linguagens nativas de algumas das culturas mais intrigantes e pouco conhecidas do mundo. Como os lapões dentro do Círculo Ártico, os sardos na Sardenha, ainus no Japão, cherokees nos EUA, gaélicos escocêses na Grã-Bretanha, frísios na Holanda, zulus na África do Sul, ianomâmis na Amazônia. Há apenas uns duzentos Estados soberanos e territórios reconhecidos, então mais de 5.000 linguagens são as línguas nativas de povos linguísticamente sem Estado.

Como eu poderia ajudar?

Você não precisa aprender uma linguagem ameaçada - algo mais do que ir viver numa floresta tropical para ajudar a desacelerar sua destruição.

Um bom começo é apenas falar com os amigos sobre websites como este.

Um maior interesse público torna mais fácil para lingüistas levantarem fundos e organizarem pessoas para aprender essas linguagens enquanto ainda há tempo.

Está certo. Há pessoas que amam linguagens e que estão felizes em aprendê-las como nossos representantes, mas elas precisam de suporte, assim como zoólogos, botânicos ou historiadores.

Menos linguagens ainda soa bem pra mim

Depende daquilo que você imagina para que sirva uma linguagem. Elas não são apenas uma ferramenta para fazer negócios. Nós nunca dissemos que voce deveria aprender três ou quatro linguagens raras - ou mesmo uma. E quais nos fazemos as criancas aprenderem na escola, ou se nós devemos forçar crianças a aprender linguagens afinal, Isso é outra questão.

A um século atrás - antes de entendermos ecologia, e quando nós nos importávamos menos com a vida selvagem, a maioria das pessoas educadas teria rido da idéia de se preocupar com plantas ou animais se extingüindo. Agora que nós entendemos quão importante é a diversidade das espécies para nosso próprio futuro, nós estamos mais humildes, e mais preocupados.
Da mesma maneira, o triunfalismo lingüistico de falantes de inglês que odeiam estudar gramática estrangeira na escola é uma coisa perigosamente ignorante, tanto quanto arrogante. Poucos de nós sabemos o que estamos perdendo, semana a semana. Quantas pessoas compreendem que estas linguagens tem valor científico?

Valor Científico?

Você pode pensar nessas linguagens através do planeta como belas catedrais ou preciosos sítios arqueológicos que estamos assistindo à destruição. Isso deveria ser motivo suficiente.

Mas estas cinco mill linguagens podem tambem esconder pistas para a estrura da mente humana. Sutis diferencas e similaridades entre linguagens estão ajudando arqueólogos e antropólogos a entender o que aconteceu nas centenas de seculos da história humana antes da história escrita. E esta é uma das nossas melhores chances de entender como os cérebros humanos se desenvolveram pelos milhares de séculos que isso levou.

O estudo da mente e o estudo da linguagem andam de mãos dadas estes dias. As linguagens mais marginais do mundo são na verdade preciosas peças de quebra-cabeça para se chegar a uma figura de quem somos e como nossa espécie pensa e evolui. Cada pequena linguagem adiciona outra pista brilhante e colorida para esta história de detetive acadêmica.

Mesmo os pequisadores mal começaram a destrinchar estas evidências tantalizantes, e a extinção de linguagens as estão apagando na nossa frente.    

E pior de tudo, a maioria das pessoas não tem nem idéia de que há essa fantástica profusão de culturas através do mundo, quanto mais que estão em perigo de extinção. Se houverem ainda mais pessoas descobrindo que ainda há cinco mil linguagens vivas no mundo hoje (a maioria de nós responderia quinhentas ou cinqüenta) já é uma imensa ajuda.

Nós que falamos português dificilmente o percebemos - é como ar para nós. Mas toda outra linguagem é também uma atmosfera para um mundo cultural inteiro, e cada um destes mundos tem pessoas que fazem dele seu lar. Cada linguagem encapsula uma maneira única de pensar sobre a vida. Tente passar algum tempo em uma prisão extrangeira sendo forçado a lidar com outra linguagem, e você irá compreender o quanto a sua própria linguagem é sua identidade. Isso é verdade para todo mundo.

Linguagens minoritárias são uma questão de direitos humanos?

Um dos mais básicos.

Dezenas de milhões de pessoas através do mundo sofrem perseguição de governos nacionais por falarem sua língua mãe - em sua própria terra natal.

Muitos feudos "étnicos", confusos para quem é de fora, têm como base uma tentativa de destruir uma comunidade lingüística. Poderia a disputa na Irlanda do Norte ser tão cruel se os ingleses não tivessem quase exterminado a linguagem Gaélica Irlandesa, por exemplo? Em quase lugar nenhum do mundo uma comunidade lingüística tão pequena quando os poucos milhares de falantes de Romanche - a quarta linguagem oficial da Suíça - tem a proteção de um governo nacional. Da próxima vez que você vir alguns francos suíços, verifique ambos os lados da cédula.

Mas fora países excepcionais como a Suíça ou a Holanda, falantes de linguagens não-oficiais tem uma experiência muito menos protegida.

Falantes de linguagena minoritárias são frequentemente vistas como uma ameaça tanto pelos governos quanto pelos outros residentes dos países em que eles nasceram, cresceram, e tenta viver suas vidas normais.

Eles experimentam discriminação no mercado de trabalho e na educação de suas terras natais, freqüentemente não tendo escolha a não ser adquirir educação na linguagem principal do estado hospedeiro - uma política goveramental deliberada usualmente com a intenção de gradualmente absorvê-los na cultura da maioria daquele país.

A maioria dos governos estão secretamente se deliciando cada vez que outra pequena cultura separada dentro de suas bordas é extinta por uma população minguante ou um sistema educacional deliberadamente centralizante.

A Organização das Nações Unidas não é uma ajuda. Ela é uma associação de uns duzentos Estados soberanos baseados no controle exclusivo de território, quase todos ansiosos para sufocar qualquer grupo distinto ou tradição que de qualquer maneira possa desfocar ou distorcer as bordas tão dificilmente conquistadas daquele pedaço de território.

A abordagem usual dos estados soberanos é negar que suas minorias linguísticas sequer existam.

"(esta página está em construção, se você encontrar algum erro de ortografia, me avise em osias arroba hotmail ponto com)"

(to contact Brazilian Portuguese translator, e-mail osias at hotmail dot com)

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Mark Griffith, administrator do site / contact@otherlanguages.org

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